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Enchente arrasa interior de Morro Grande

Geral

há 13 anos


09/02/2011 15h00


Da Redação

Região

 Muitas famílias ficaram isoladas na comunidade de Nova Roma, Santa Luzia e Rio do Meio em Morro Grande. Após a chuva forte, o nível do Rio Manoel Alves subiu cinco metros, transbordou, e pegou moradores de surpresa com a água invadindo residências.

Aviários ficaram completamente destruídos. O agricultor de Nova Roma, Miguel Crepaldi, também amarga prejuízos após perder todos os frangos do aviário com o transbordamento em vários pontos do Rio Manoel Alves.

Uma ambulância foi acionada para a retirada de famílias e o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado pela população.

Segundo o coordenador da Defesa Civil do município Volnei Daniel Favarin, essa foi a maior enchente que ocorreu no município até hoje. "Ainda estamos contabilizando os prejuízos para terminar o laudo para Defesa Civil. Temos locais que ainda não conseguimos chegar, também o sistema de gasoduto permanece submerso e técnicos estão no local para resolver o problema", explica Favarin.

Além de Nova Roma, a comunidades de Pingador continuava isolada até à tarde desta quarta-feira. O rio invadiu plantações de arroz e açudes transbordaram.

Segundo os moradores a enchente foi a maior e parecida com a de 1980 quando na cidade era sol e a enchente foi grande que chamaram de "enchente seca.

A prefeitura de Morro Grande juntamente com a defesa civil trabalha no levantamento dos prejuízos. Prefeito em exercício, Antônio Eloi Brina Piazza acompanha os trabalhos e já decretou estado de emergência. Segundo informações da prefeitura duas pontes foram arrancadas em Santa Luzia e Rio do Meio, uma delas foi arrastada cerca de um quilômetro pela força da água.

Também as cabeceiras das pontes ao longo do Rio Manoel Alves sofreram avarias e parte da malha viária foi danificada.

Prefeito em exercício de Morro Grande, Antônio Eloi Brina Piazza fala da grande cheia que ocorreu no município nos últimos dias.

"Foi uma enchente que não esperávamos, mas infelizmente aconteceu e hoje estamos vendo nossas comunidades isoladas, estamos com uma equipe da prefeitura e uma equipe da Epagri fazendo os levantamentos dos estragos", fala.

O prefeito conta também que foram em média de oito a nove pontes que foram completamente destruídas pela força das águas."Fora as cabeceiras que também foram perdidas. Estamos visitando as comunidades, sendo que algumas ainda não conseguimos chegar. Em 20 dias foram três enxurradas sendo esta última mais forte", esclarece o prefeito e ressalta que ações já estão sendo tomadas para recuperação dos estragos causados no município.

Fonte: Coordenador da Defesa Civil Municipal: Volnei Favarim

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