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Ex-lutador de box “Casca” é condenado a 23 anos de prisão por homicídio da tia da ex-mulher

Segurança

há 3 anos


08/10/2020 09h12 - Atualizado em 08/10/2020 09h14


O ex-boxeador Claudinei Rodrigues Lacerda, o “Casca”, acusado do homicídio de Elenita Rosa Rodrigues de 46 anos, mais conhecida como “Lita”, tia de sua ex-mulher e da tentativa de homicídio de Luciano da Silva, companheiro de “Lita”, foi julgado ontem. O crime ocorreu nos primeiros minutos da madrugada do dia 03 de dezembro de 2017, na casa da ex-mulher do “Casca”, na Rua Paulo Hahn, no bairro Mato Alto em Araranguá.

Devido à pandemia do novo Coronavírus, o 1º Júri Popular do ano na Comarcar de Araranguá aconteceu nesta quarta-feira, dia 07, na sede do 19º Batalhão de Polícia Militar. Participaram apenas os sete jurados, advogado de defesa, Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer, o Juiz Substituto Bruno Santos Vilela, funcionários do Fórum e Polícia Militar.

Após 14 horas de julgamento, o juiz Bruno Santos Vilela leu a sentença e “Casca”, que está preso desde o dia 05 de dezembro de 2017, foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial fechado, sem poder recorrer em liberdade pelo homicídio de “Lita” e tentativa de homicídio de Luciano.

 

Relembre o crime

Conforme os órgãos de segurança pública, por volta da meia noite, do dia 03 de dezembro de 2017, o boxeador “Casca” foi até a casa da ex-mulher, que mora na Rua Paulo Hahn, no bairro Mato Alto em Araranguá. Querendo conversar, começou a bater nas janelas e porta. A ex-mulher que tem medida protetiva contra o agressor, entrou em contato com a tia, a qual tinha como mãe, pedindo socorro. Desesperada Elenita Rosa Rodrigues de 46 anos, mais conhecida como “Lita”, ligou para a Polícia Militar informando que o ex-marido de sua “filha” estava na casa fazendo ameaças. Elenita e o companheiro Luciano da Silva que moravam no bairro Santa Bárbara, próximo ao Aravest (ponto de referência), foram ao local tentar ajudar e quando chegaram e tentaram intervir, foram fortemente agredidos por “Casca” que estava com uma barra de ferro.

De acordo com as investigações e testemunhas, Luciano foi agredido antes mesmo de descer do veículo, vindo a desmaiar. “Casca” então foi até a porta do caroneiro e golpeou com violência Elenita, com pancadas de barra de ferro na cabeça

Após agredir as vítimas, as deixando em estado grave, “Casca” fugiu em um Citroën de cor prata, levando consigo o objeto usado nas agressões. Quando a PM chegou no local, percebeu que as vítimas estavam gravemente feridas e acionou o Corpo de Bombeiros para socorrer o casal.

Elenita foi encontrada deitada em via pública, inconsciente e apresentando diversas lesões na cabeça e rosto. Já Luciano estava sentado em via pública, consciente, sinais vitais alterados, apresentando diversos ferimentos na cabeça, rosto e fratura nos braços.

As vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional de Araranguá. Elenita não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois, na unidade hospitalar.

“Casca” se entrega à polícia

Na tarde do dia 5 de dezembro, “Casca” que estava com mandado de prisão preventiva decretado, se apresentou na Central de Plantão Policial de Araranguá, sendo posteriormente encaminhado ao presídio.

Reconstituição do homicídio de Elenita

Já na tarde do dia 11 de dezembro, a Rua Paulo Hahn, no bairro Mato Alto, que foi cenário homicídio de Elenita foi fechada por viaturas da Polícia Civil e Militar que chegaram em comboio, para a reconstituição do crime, que teve como autor o boxeador.

Participaram da reconstituição algumas testemunhas, policiais que atenderam a ocorrência, a ex-companheira de “Casca”, Luciano da Silva, que foi vítima de tentativa de homicídio naquela madrugada e que teve os dois braços quebrados e o próprio acusado, Claudinei Rodrigues Lacerda.

Acompanharam a reconstituição, coordenada pelo delegado Jair Pereira Duarte, na época titular da DPCAMI de Araranguá e que esteve à frente da investigação, o Delegado Regional Diego de Haro, o Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer, outros dois delegados que atuavam na região, além dos agentes da polícia civil da DPCAMI, 1ª DP, DPMU de Balneário Arroio do Silva e DIC, assim como o Instituto Geral de Perícia.

Fonte: Agora Sul

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