Foi a júri popular na quarta-feira, dia 11, no Fórum da Comarca de Sombrio, Paulo César Morais, acusado de atropelar propositalmente e provocar a morte de Ronaldo Porto Prudêncio, na época com 46 anos. O fato aconteceu no bairro São José, na madrugada do dia 15 de setembro de 2018.

O tribunal do júri foi presidido pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Evandro Volmar Rizzo. O réu foi julgado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, bem como pelo delito de embriaguez ao volante.

De acordo a denúncia, oferecida pelo Ministério Público em outubro do ano passado, no início da madrugada de 15 de setembro de 2018, na rua Anita Garibaldi, Paulo César conduziu um automóvel Corsa com a capacidade psicomotora alterada, em razão da influência de álcool, apresentando concentração de 0,59 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões, conforme teste de alcoolemia.

Pouco tempo depois, ainda segundo o MP, em frente a um bar, o motorista, imbuído do desejo concreto de matar, acelerou o carro e jogou-o contra a vítima, atropelando-o, de modo a provocar-lhe as lesões que foram a causa efetiva de sua morte.

Segundo testemunhas, Ronaldo e Paulo César, conhecido como Paulinho, tinham brigado momentos antes, dentro do bar.

A defesa, representada pelo advogado Vicente Machado, sustentou a inocência do réu.

Familiares do réu e da vítima assistiram o júri, que terminou com Paulo César sendo absolvido pelo crime de homicídio e condenado a seis meses de detenção, por embriaguez ao volante. Como o réu já havia cumprido um ano e três meses de prisão, enquanto aguardava o julgamento, saiu do Fórum em liberdade.