ASSINE O JORNAL IMPRESSO

SEMESTRAL R$ 90,00

ANUAL R$ 160,00

(48) 3535-1256


Não há explicação ao que aconteceu, diz tio sobre morte de policial e filho em Joinville

Segurança

há 4 anos


26/11/2019 08h47 - Atualizado em 26/11/2019 08h51


O último adeus ao sargento da Polícia Militar, Ronel Silva Neto, de 44 anos, e ao filho, Caio Bernardo Silva, de 14 anos, foi marcado por muita emoção e uma série de homenagens. Os dois morreram após serem atropelados por um carro na SC-108, na noite de sábado (23).

 

Natural de Mafra, no Planalto Norte do Estado, o sargento atuava como policial há 23 anos. Em Joinville, ele trabalhava na companhia de patrulhamento tático e era conhecido pela seriedade com que exercia a profissão.

 

Aliás, Ronel também dividia o amor pela profissão com a esposa e mãe de Caio. Vanessa Ferreira trabalhava como veterinária no canil da PM. Do relacionamento, além do adolescente, o casal também tinha uma filha de 5 anos.

 

“Ele tinha um carinho muito forte pela polícia. Além disso, ele fazia um trabalho muito bom. Por isso, para nós, a morte dele é uma perda muito grande”, conta o coronel Dirceu Neuedorf.

 

Família seguia para casamento no dia do acidente

No dia acidente, pai e filho iriam participar de um casamento na mesma igreja em que foram velados neste domingo (24). Segundo familiares, os dois estavam a caminho de um salão de beleza para buscar Vanessa, quando capotaram o carro.

 

De acordo com a PMRv (Polícia Militar Rodoviária), pai e filho saíram do veículo sem ferimentos e estavam no acostamento aguardando auxílio quando foram atropelados por um carro desgovernado. Uma terceira pessoa, que havia parado para ajudar os dois, também foi atingida e sofreu uma fratura exposta na perna.

 

Ronel e Caio não resistiram aos ferimentos e morreram na hora. Já o condutor do carro que causou o atropelamento, foi levado ao hospital com suspeita de hemorragia interna. O nome do motorista não foi divulgado.

 

Além da esposa e da filha do casal, Ronel também deixa um filho de 21 anos, fruto de outro relacionamento. Emocionado, José Carlos Espindula, tio de Ronel, tenta até agora compreender a morte do sobrinho.

 

“Como família, sobrinho e pai ele era muito humano. Até agora, nós buscamos uma explicação para o que aconteceu, mas é muito difícil”, conta.

 
Homenagem e lágrimas marcam despedia das vítimas

O sepultamento de Ronel e Caio ocorreu na manhã desta segunda-feira (25), no Cemitério Jardim das Flores, em Joinville. Como forma de homenagem, policiais realizaram uma salva de tiros – uma cerimônia dedicada a militares mortos.

 

Os dois foram sepultados lado a lado. Além dos disparos, o helicóptero Águia-01, da PM, sobrevoou sobre os participantes e soltou pétalas de rosas em homenagem as vítimas.

 

Centenas de pessoas participaram da cerimônia. Amigos, familiares e parte da comunidade também estiveram no local para demonstrar toda a gratidão ao trabalho do sargento na região.

 

Em nota, o 8º Batalhão de Polícia Militar lamentou a morte de Ronel e de seu filho. “Manifestamos nossas condolências à família e amigos por esta inestimável perda”, diz o comunicado, assinada pelo tenente-coronel Jofrey Santos da Silva.

Fonte: NDMais

Compartilhe esta notícia



Voltar


Utilizamos cookies para sua melhor experiência em nosso website. Ao continuar nesta navegação, consideramos que você aceita esta utilização.

Ok Política de Privacidade

Mais lidas do Mês


(48) 3535-1256

(48) 99134-0042


Rua Silvio Boff, 348 Bairro Paraguai
Jacinto Machado/SC - CEP: 88950-000


Copyright 1996 á 2024 - Todos os direitos reservados - Jornal Volta Grande