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Assembleias marcam início da greve dos professores

Geral

há 13 anos


19/05/2011 15h00


Região - O primeiro dia da greve dos professores da rede pública estadual foi marcado por assembleias regionais e escolas vazias em Santa Catarina. A mobilização será por tempo indeterminado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) afirma que 90% dos professores entraram em greve. A Secretaria de Educação (SED) contesta. Para o órgão, só 31,8% dos docentes pararam no Estado.

Apesar da discordância dos números, a coordenadora-geral do Sinte, Alvete Bedin, afirmou que o primeiro dia de greve surpreendeu. Segunda ela, muitas assembleias regionais nessa quarta-feira ficaram lotadas.

As reuniões foram realizadas para definir o comando de greve regional e para engajar mais os professores. Em Araranguá o encontro aconteceu no Teatro Célia Belizária de Souza. Houve apitaço pelas ruas centrais da cidade.

Alvete espera que hoje (quinta-feira) as escolas terminem de fechar as portas. Domingo será definido o comando de greve estadual, que terá um representante por região. Eles vão participar de uma audiência com o Governo na próxima segunda-feira (23). Os trabalhadores esperam receber alguma proposta no encontro. Caso isto venha a se confirmar, novas assembleias, na terça-feira, discutirão o valor apresentado. O Estado conta com cerca de 1.350 escolas estaduais. Há cerca de 700 mil alunos matriculados.

O impasse

Em 2008, foi sancionada a Lei Nacional do Piso, que estabelecia um valor mínimo a ser pago em todo o Brasil aos professores. Só que esta lei foi questionada pelos governos de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Ceará.

No início de abril, por sete votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a lei constitucional. Segundo a decisão, o valor de R$ 1.187 deve ser considerado como salário base, sem a soma de abono.

Para os professores catarinenses, o Governo não tem cumprido a Lei Nacional do Piso, que derrubou a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) assinada por Santa Catarina.

O Governo até se propôs a pagar o piso, porém somaria o salário base e os abonos para chegar ao valor. A categoria não aceita. Os professores querem que o piso de R$ 1.187 seja o salário inicial, pago sem a retirada de outros benefícios pagos atualmente.

Se isto acontecer, o rendimento mensal dos professores seria de R$ 1.597 – que é a soma do piso mais os abonos salariais recebidos. A luta continua.

 

 

Fonte: Ass. imprensa

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