A estiagem já levou 111 municípios catarinenses a decretarem situação de emergência por estiagem, segundo registro da Secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC). Nesta quinta-feira (22), foi a vez de São João do Sul, onde os prejuízos na agricultura e pecuária são estimados em R$ 1,6 milhão.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil do Município, Renato Porto, as plantações de milho registram as maiores perdas, que devem ficar em torno de 70% da produção. Cultivos como moranga, feijão, maracujá, mandioca também terão prejuízos, bem como o gado leiteiro.

Os açudes vão secando e a prefeitura tenta amenizar a falta de água para os animais, utilizando máquinas para cavar estes locais. O município, por ter uma economia voltada essencialmente à agricultura, teve sua extensão quase toda atingida. Os rios Canoa e Mampituba estão com o nível baixo, mas o abastecimento de água para a população está normal, pois é feito através de poços artesianos.

Içara e Maracajá também decretaram situação de emergência por estiagem. Em Criciúma a situação também é preocupante, conforme informações levantadas pela Epagri, Gerência de Agricultura e Defesa Civil. Mas a postura adotada é de cautela.

Uma reunião hoje ( sexta-feira), no gabinete do prefeito Clésio Salvaro, vai definir as medidas a serem adotadas. A coordenadora da Defesa Civil Ângela Mello e o gerente de agricultura Salomão da Silveira analisam com o prefeito se é o caso de decretar ou não situação de emergência por estiagem, também em Criciúma.