O cancelamento da sessão especial da Câmara de Turvo, que estava marcada para hoje, às 13 horas, foi cancelada pelo presidente da Casa Èsio Simon.

A decisão de cancelar a sessão só foi tomada depois que a Justiça local expediu liminar restabelecendo o direito de o vereador Pedro Giusti, PP, participar da sessão.
Sem Pedro na sessão, o PMDB teria mais um voto, já que o suplente que votaria no seu lugar trocou o PP pelo PMDB. Com ele, teria o sexto voto e completaria os dois terços necessários pelo regimento interno para cassação de mandato.

O presidente da Câmara, vereador Ésio Simão, PMDB, garantiu que não tem nova data definida para a sessão e que decidiu cancelar para "evitar problemas futuros". Disse ter sido informado de um pedido protocolado no Tribunal de Justiça para anular a sessão, se fosse realizada.

O advogado Alessandro Abreu, que faz a defesa do vereador Mariano, disse que o pedido foi feito considerando a possibilidade de a sessão ser realizada sem a participação do vereador Pedro Giusti. Quando foi protocolado, não havia sido expedida a liminar que recolocou Pedro na sessão.
O processo contra Mariano foi aberto porque ele levantou suspeitas, durante discurso na tribuna, de que um outro vereador, Edson Dagostim, PMDB, tinha "esquema" com funerárias da região. Quando foi marcada a sessão de votação da cassação, a mesa diretora, por ato monocrático, afastou o vereador Pedro Giusti, PP. A justificativa usada é que ele já havia antecipado o seu voto.