Timbé do Sul- Fechada desde o dia 28 de fevereiro, a situação da Serra da Rocinha na BR-285 agora complicou mais. A presença de fissuras no maciço e o risco de deslizamentos de pedras em dias de chuva evidenciam os desafios enfrentados na construção e manutenção de infraestrutura em áreas de relevo complexo, ou seja, uma fenda que surgiu fez com que a empresa que trabalha na serra suspendesse os serviços.  

O superintendente adjunto do DNIT em Santa Catarina, Névio Antônio Carvalho, foi convidado a participar das negociações com a empresa construtora para buscar um acordo que permita a reabertura parcial da rodovia, garantindo a segurança dos usuários. A situação na BR-285 na Serra da Rocinha continua a ser monitorada de perto. A entrega da obra, prevista para o final desse mês, irá sofrer atraso novamente e uma nova data deve ser marcada.

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Usuários fizeram protesto pela abertura

Usuários realizaram um protesto nessa quarta-feira contra o recente fechamento da rodovia e que ficará totalmente interrompida por tempo indeterminado. Sendo assim, nem os comboios serão permitidos. A medida ocorreu após detonações de rochas realizadas pela empresa construtora que alegou que o tráfego não é seguro até que um estudo técnico nas encostas seja realizado.

O advogado Volnei Favarin, representante dos usuários, expressou a importância da manifestação em entrevista à Rádio Araranguá e disse que:

“A situação se estende mais um pouco a cada vez que há uma previsão para o término da obra. Não podemos admitir o fechamento total da rodovia, especialmente considerando que anteriormente estava liberada parcialmente. Muitos empresários dependem dessa rota e a interrupção está causando sérios problemas econômicos e logísticos”, destacou o advogado.

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O que disse a Deputada Federal Giovana de Sá

A deputada federal Geovania de Sá (PSDB), integrante da Comissão Externa para Acompanhamento de Obras Públicas, também expressou preocupação com o fechamento. Após buscar informações com o DNIT, ela explicou que a medida foi necessária devido à instabilidade da obra e a necessidade de realizar serviços de sondagens para análise do solo e medidas de contenção.

Em resposta à manifestação, a deputada pediu compreensão dos manifestantes, destacando que o fechamento foi uma medida de segurança. Ela assegurou que estão trabalhando para resolver os problemas e concluir a obra o mais rápido possível.

“Gostaríamos de estar junto dessas pessoas que estão na manifestação. Porém, as mesmas, precisam entender que a rodovia não foi fechada simplesmente porquê as autoridades queriam, mas por medidas de segurança. Pedimos tranquilidade, estamos todos juntos trabalhando para a entrega dessa obra”.